A elaboração de uma estratégia de investigação e inovação para a especialização inteligente constituiu uma das condições prévias, definidas pela Comissão Europeia, para que as regiões pudessem ser beneficiárias de fundos comunitários.
No Algarve, a reflexão sobre esta matéria foi lançada em 2013 pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional e pela Universidade do Algarve.
Após um amplo debate, que envolveu um grupo heterogéneo de atores regionais, foi possível identificar cinco setores de afirmação regional com maior potencial para reforçar a captura de valor dos recursos endógenos e a internacionalização de produções regionais, tendo presente o conhecimento e o “saber-fazer” disponíveis na região, bem como as condições de mercado.
O “Turismo e Lazer” e o “Mar, Pescas e Aquicultura” – considerados como setores consolidados, e o “Agroalimentar, Agro-transformação, Floresta e Biotecnologia Verde”, as “TIC e Indústrias Culturais e Criativas”, as “Energias Renováveis” e a “Saúde, Bem-Estar e Ciências da Vida” – como áreas emergentes, são as “pedras preciosas” em que o Algarve tem que apostar para garantir uma especialização inteligente.
O desafio torna obrigatória a articulação e cooperação intra e intersectorial, o reforço da investigação aplicada e da transferência de conhecimento, mas também um maior empreendedorismo orientado para a inovação.
Estes são alguns dos fatores assinalados na Estratégia Regional de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente, ou RIS3 Algarve, cuja versão revista se encontra disponível para consulta no separador Documentação / Documentos de referência.
O presente estudo foi cofinanciado pelo PO Algarve 21 (2007-2013).