#algarve2020 || EM DESTAQUE || Maio. 2023

Loulé, Faro e Portimão são os três municípios do Algarve que aparecem destacados no ranking de municípios com maior número de postos de acesso público de carregamento rápido (PCR) e ultrarrápidos (PCUR). Numa altura em que cresce a procura pela mobilidade elétrica, o aumento dos equipamentos de apoio a esses veículos conseguiu um empurrão através de verbas do Programa de Apoio à Produção Nacional (PAPN).

Quem vem de Loulé para Faro dificilmente não repara. De dia, chama a atenção a linha de toldos vermelhos que protegem dezenas de viaturas do sol. À noite é a forte iluminação que assinala o concessionário de carros usados, ao mesmo tempo que reforça a segurança do espaço.

A  cars & cars, na Estrada Nacional 125, junto ao Patacão, foi uma das empresas a apostar na instalação de carregadores de carros elétricos, numa altura em que Portugal é apontado pela Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis como o quarto país da União Europeia com mais postos do género.

David Resende, advogado de formação, colaborador da empresa, responde pela aposta: “vários clientes estrangeiros com carros elétricos ou plug-in (motor a combustão interna e outro elétrico) vinham ao stand e questionavam-nos se tínhamos sítio para carregar os veículos”. A pergunta era tão recorrente que a empresa aproveitou a porta aberta por um dos avisos do Programa de Apoio à Produção Nacional e concorreu. Conseguiu o apoio para dois postos de carga, tal como para os painéis fotovoltaicos que asseguram a quase autossuficiência do escritório.

“No caso dos carregadores, instalámos dos de 22 kW da Schneider. Curiosamente, agora não temos cá nenhum veículo elétrico. Há atrasos na entrega de viaturas e a escalada de preços teve implicações na rotatividade dos carros. Não havendo novos para compra, há menos usados para venda”, explica.

No caso do Algarve, os apoios do PAPN totalizam um investimento de 9 milhões de euros, por parte  de micro e pequenas empresas. Até março tinham sido aprovados 68 projetos, com um apoio de 3,8 milhões de euros.

Entre as mais  recentes áreas abrangidas, o foco foi na eficiência energética, promoção de práticas circulares nas empresas e Indústria e Diversificação Económica.

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